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No projeto Ontologia BIM, atualmente ampliado para Ontologias GIS, foi implementado um construtor de módulos ontológicos em OWL. Pensados para serem integrados em sistemas de dados abertos e conectados, que trabalhem com contextos de informação da construção ou geográficos. Os módulos procuram descrever conceitualmente os elementos de projetos arquitetônicos e urbanos. Podem ser aproveitados para ordenar e direcionar dados em sistemas CAD BIM GIS durante a concepção, assim como para organizar a informação durante as etapas construtivas e de gerenciamento após a construção. Procura-se integrar as categorias e enumerações de esquemas de dados diferentes como IFC e Revit. Atualmente o sistema está sendo ampliado para incorporar modelos de informação GIS como o CityGML, KML, OSM, etc. 

A implementação do construtor parte da hipótese de que a tecnologia BIM poderá evoluir melhor se o conhecimento projetual, que é acumulado com o decorrer do tempo, for expresso e ordenado em redes de dados abertos e vinculados, segundo a conceitualização de Tim Berners-Lee, configurando bases de conhecimentos compartilhadas. Se Normas Técnicas expressam o conhecimento industrial acumulado ao longo dos anos, por que não o estruturar em ontologias de domínio específico e colocar a disposição de modo irrestrito para a comunidade técnica poder usufruir? Não se beneficiaria a indústria como um todo orgânico? Não seria esse um retorno do conhecimento às suas fontes?

Parece lógico defender que ontologias OWL devam ser desenvolvidas e publicadas abertamente e de modo irrestrito pelas organizações normativas, como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ontologias de produtos publicadas pelos fabricantes, que conhecem melhor os seus produtos e processos, complementariam as tradicionais bibliotecas de componentes. Códigos de edificações das Prefeituras e do Corpo de Bombeiros poderiam publicar ontologias de requisitos em OWL, transformando fluxos de verificação e validação de projetos num processo aberto que aconteceria sistematicamente de modo contínuo em paralelo projeto.

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Funções e resultados. Repositório de funções, bases de informação, algoritmos e arquivos OWL.

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Os arquivos OWL, escritos em notação Manchester, são criados modularmente a partir de planilhas Excel gerenciadas por uma macro programada especialmente e a medida em Designscript. As ontologias podem ser abertas no editor Protégé para visualizar, gerenciar ou depurar a sua estruturação. Os módulos desenvolvidos tem prefixo fofu: (significando forma e função) e estão divididos em domínios específicos (ambiente, esquadria, SUS, normas, etc). As determinações ontológicas procuram fazer o alinhamento dos módulos para que possam ser importados evitando-se ou minimizando as sobreposições e ambiguidades conceituais. Ontologias direcionadas ao GIS poderão ter prefixos como urba:  rede: h2o: que permitam caracterizar o Namespace do domínio modelado. 

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